terça-feira, 17 de março de 2009

E sejamos, apenas... Livres!

Sou livre! Deixem ser o que eu quero. Se todos acham que podem opinar sobre a minha vida e meus pensamentos estão completamente errados. Existem de fato pessoas que eu ouço e existem muitas e muitas pessoas que eu apenas escuto.
Não sou escravo, não sou cachorro. Sou homem, sou livre. Deixem-me. Cansei de ser o fantoche, deixem-me. Posso morar e dormir num chão de barro, minha luz ainda pode ser só a da lua. Só quero que o chão de barro reflita o brilho das estrelas e que nelas eu possa pisar. Pois sei que posso viver no barro, posso não ter luz, mas sempre... Sempre estarei acima das estrelas e de lá eu vejo que a vida não é uma eternidade não.
O mundo não é formado apenas de belezas, o mundo, nós, a vida. Nada disso dura pra sempre. Beleza, dinheiro, amigos... Nada, nada mesmo dura pra sempre. Hoje estou aqui. Amanhã estarei? Não sei. Escrevo porque gosto, você lê pois tem olhos. Não hei de chegar na porta do céu e implorar para entrar, não pedirei para ir ao inferno. O que eu mereço? Não sei, ninguém sabe. E se somos apenas matérias? Quantas pessoas provaram que se apegar em matérias não faz bem? A vida, amigão, é uma incógnita.
Penso logo existo? Bobeira. Existo logo penso? Não sei. Talvez, amigos devêssemos nos adaptar ao "Bebo logo existo", diz pra mim que você não vê melhor o mundo bêbado? Cada um é cada um né! (rsrs) Prefiro perder 10 minutos escrevendo aqui a 1 minuto vendo aquele negocio de Glob’osta lá, é... Acho que BBB... Isso. Lembro o nome, claro eu já assisti. Não tinha a cabeça e informações que tenho hoje.
Não escrevo para que todos me entendam, escrevo para me livrar das agonias interiores.
Dizem que meus textos são prolixos ou que são completamente paradoxais. Talvez o mundo seja prolixo e eu sou um paradoxo. Fernando Pessoa sentia-se um paradoxo. Porquê eu não posso me sentir? Ah! Claro, falando "portugueis" correto ele era "o cara". Não posso me comparar a ele, não me comparo com alguém. Sou apenas uma pessoa que gosta de brincar com as palavras. Pena faltar-me o dom de musica-las ou de dar rimas, sentidos e tudo mais a elas... Mas mesmo faltando-me tal dom eu escrevo. Melhor fazer mal-feito do que não fazer!
Cansei de falar. Apenas deixem-me ser livre! Ora pois, se sou o que sou então aceite-me e pronto. Ou não. A escolha és tua. Tu és livre, amigo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Meu refúgio, minhas palavras.

Às vezes me pego pensando demais no que escrever, não apenas por escrever, mas sim por que me expresso em forma de palavras e sempre quero expressar-me da melhor forma possível. Sei que alguns me entendem, outros apenas vão achar que não passam de baboseiras os textos meus. Mas escrevendo sinto-me bem, talvez se fosse um livro aberto a minha vida todos entenderiam a complexidade das minhas futilidades imaginarias, pois cada um é cada um.
A vida como um todo é feita de momentos descartáveis e momentos inexplicáveis. Por que aqui na minha casa imaginária tudo é descartável? Será que é por que nada existe? Ah! Não sei, nem quero me apegar a complexidades a essa hora da noite.
Palavras são refúgios da minha mente, mente é refúgio da minha realidade, realidade é tudo o que acontece nos meus refúgios, nas minhas palavras e na minha mente. Será que eternamente vai ser assim? Tudo é um circulo vicioso? A vontade de deixar um "Puta que pariu" bem grande no mundo todo é imensa. A sim! Sei. É uma palavra vulgar, expressiva e altamente CLARA, não acha? Todos acham, é fato. Cansei de tentar entender todos a minha volta, sou observador, consigo definir fácil o estilo de vida de uma pessoa , mas o que eu acho muito difícil é entender o que as pessoas pensam, por que agem de certa forma, porquê falam, andam, chingam, transam e amam de certa forma. Talvez se eu começasse a cobrar menos de mim, um fardo enorme sairia das minhas costas e eu consequentemente seria uma pessoa melhor, ou ao menos um pouco menos chato.

terça-feira, 3 de março de 2009

Têm alguém aí?

Alô? Têm alguém ai, porquê não me escutas? Está mudo a linha da conexão telepática? Ou os meios de comunicações que estão se limitando? Perdoa-me, hoje eu não tenho como te mandar aquele e-mail de todos os dias, desculpe-me o Orkut está fora do ar aqui em casa, mas porquê não me escutas? Porquê a distância? Não deveria ter acostumado a falar com você só meio a fios, cadê aquele brilho nos seus olhos? Será que sumiu porquê não nos vimos mais? Perdoe-me se foi estúpido ou seco, é que teclas não valem nada para mim e risos (hi hi hi ...) são só palavras, falsas, e aquele abraço? Ah não, era um emoticon, perdão se não ligo para futilidades, ou se acho que palavras são apenas... palavras. Tardes, noites e dias que passamos juntos podem não ser o mesmo por causa de imbecilidades da distância. Por que quanto mais evoluímos tecnologicamente mais “involuimos” humanamente? Perdão, eu não me lembro mais dos seus sorrisos, nem do tom da sua voz, aliás, lembro-me apenas do seu e-mail e do horário que você responde. Não trocamos mais segredos, talvez nem eu queira mais te ver, pra não sentir mais tantas dores quando você se ausentar. A sei, não te ligo mais porquê você nunca está, ou está ocupada demais para dar aqueles 10 minutinhos para alguém que todos os dias lembra de você. Não perco mais minhas noites de sonos pensando se você está dormindo bem ou mal, se está agasalhada e se você se alimentou direito, na verdade, eu não perco noites de sono pois, sono pra mim tornou-se algo raro sem o seu abraço para me ajudar a superar a dor que a vida faz quando nos bate e o que mais nos bate é a vida, basta aguentarmos, companheira. Sem você tudo é mais difícil. Não me apego demais a todos, só aos que me fazem bem e, bem ou mal é você que me traz aquele sorriso no meio de qualquer momento difícil, você é mais do que você pensa, não sei, mais do que eu mereça? O tempo nos falará, se nos encontrarmos de novo. Somos tão diferentes, mas em você eu me vejo como nunca vi de outra forma, feliz de verdade, mas a distância fez com que talvez nem eu queira mais te ver, pra não sentir mais tantas dores quando você partir...