terça-feira, 3 de março de 2009

Têm alguém aí?

Alô? Têm alguém ai, porquê não me escutas? Está mudo a linha da conexão telepática? Ou os meios de comunicações que estão se limitando? Perdoa-me, hoje eu não tenho como te mandar aquele e-mail de todos os dias, desculpe-me o Orkut está fora do ar aqui em casa, mas porquê não me escutas? Porquê a distância? Não deveria ter acostumado a falar com você só meio a fios, cadê aquele brilho nos seus olhos? Será que sumiu porquê não nos vimos mais? Perdoe-me se foi estúpido ou seco, é que teclas não valem nada para mim e risos (hi hi hi ...) são só palavras, falsas, e aquele abraço? Ah não, era um emoticon, perdão se não ligo para futilidades, ou se acho que palavras são apenas... palavras. Tardes, noites e dias que passamos juntos podem não ser o mesmo por causa de imbecilidades da distância. Por que quanto mais evoluímos tecnologicamente mais “involuimos” humanamente? Perdão, eu não me lembro mais dos seus sorrisos, nem do tom da sua voz, aliás, lembro-me apenas do seu e-mail e do horário que você responde. Não trocamos mais segredos, talvez nem eu queira mais te ver, pra não sentir mais tantas dores quando você se ausentar. A sei, não te ligo mais porquê você nunca está, ou está ocupada demais para dar aqueles 10 minutinhos para alguém que todos os dias lembra de você. Não perco mais minhas noites de sonos pensando se você está dormindo bem ou mal, se está agasalhada e se você se alimentou direito, na verdade, eu não perco noites de sono pois, sono pra mim tornou-se algo raro sem o seu abraço para me ajudar a superar a dor que a vida faz quando nos bate e o que mais nos bate é a vida, basta aguentarmos, companheira. Sem você tudo é mais difícil. Não me apego demais a todos, só aos que me fazem bem e, bem ou mal é você que me traz aquele sorriso no meio de qualquer momento difícil, você é mais do que você pensa, não sei, mais do que eu mereça? O tempo nos falará, se nos encontrarmos de novo. Somos tão diferentes, mas em você eu me vejo como nunca vi de outra forma, feliz de verdade, mas a distância fez com que talvez nem eu queira mais te ver, pra não sentir mais tantas dores quando você partir...

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