sábado, 18 de outubro de 2008

Ei, acorde.

Caminhando a beira de um lago que um dia já pôde ser habitado por peixes e outros animais, olhei para a água onde pensei que seria refletida a minha imagem. Na verdade uma imagem foi realmente refletida. Mas a imagem não era pura, com ela veio o delírio de querer ser alguém que eu não sou. Às vezes minto para mim mesmo para parecer-me melhor, sei que posso me enganar, mas... Pra que? Enganando a mim mesmo apenas estou adiando os meus momentos de desespero, momentos do qual nenhum ser humano está isento. E por falar nisso, o que é ser humano? Será que não existem muitos cachorros mais humanos do que muitos seres humanos? A humanidade está muito longe de ser algo considerada perfeita. Talvez depois que inventaram essa tal de “civilização” tudo tenha piorado. O que defini essa tal civilização? É a língua, a etnia, cor de pele ou o que? Não sei me diga. Claro, na escola eu estudei isso, mas sei-lá, talvez o professor estivesse mais confuso do que eu. Às vezes eu canso da tal civilização que eu vivo, acho que aqui a civilização é definida pelo grau de burrice. O PAÍS DE GENTE IGNORANTE ESSE VIU. Talvez seja porque o comodismo tenha os tornado todos uns meros robozinhos do sistema.Eu gosto de bater na mesma tecla, imagino que nesse mundo o único jeito de um ser aprender é fazendo isso. Cansei de ver seres inatingíveis baterem com a cabeça sempre no mesmo muro. Eu estou cansado de bater com a cara no mesmo muro.Eu viajo demais aqui nesse cantinho da minha casa, não só em momentos ruins. Hoje no caso, estou até feliz, passando por um momento esdrúxulo que me faz escrever certas coisas que eu ainda não consigo entender. Muitas vezes sou capaz de compreender o incompreensível, mas não sei ao certo o porquê de eu não compreender os meus pensamentos. Digo, escrevo, penso... Tantas coisas que pessoas dizem que até faz sentido, mas cadê o sentido? Ou o objetivo? Ah às vezes muitas das coisas que eu escrevo eu não as ponho em prática, esse é meu mal. O mal do mal me quer. O mal do medo, da incompreensão e da desilusão. O efeito desse mal me quer me transforma em duas pessoas, o Eu mais popular, que todos sabem como é... E o Eu oculto, que as pessoas então conhecendo aos poucos. Prefiro não escolher nem comentar sobre esses Eu’s existentes, cada pessoa tem o que merece.Deixa ficar subentendido. Vai saber. Nem eu entendi.

O que se passa na minha cabeça?

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