terça-feira, 14 de julho de 2009

Passageiro.

Você falou. Eu ouvi.
Fez florescer em mim o que ninguém pode ver.
Mas por que agora? Por quê?
Eu senti, talvez sinta.
Não sei. Acabou? Talvez...
Sua tristeza está além de minha mísera mente.
Não me afeta, não. Continue...
Pare! Não sou tão criança assim, me deixe pensar.
Você não me faz sorrir, pior, você não me faz feliz.
Na verdade eu não quero ser feliz.
Quero viver, sorrir... Caramba! Não pode ser difícil assim.
Sorrir sem estar feliz é a beleza da contradição.
A fuga da tradição.
Ah! Você pode fugir, uai. Sabe onde eu estou. Se ligue.
Você não sabe o que é mentira, deu pra ver em seus olhos.
Não me beije sem paixão, pare. Cansei disso.
Não posso mais ser apenas um objeto de seus desejos.
Eu sou humano, infelizmente... Não sei...
Não sou uma merda de robô, e, eu quero viver.
Agora quem vai fugir sou eu.
Não se derrame no desespero, porque eu não faria isso.
Não fale isso... eu não sou frio.
Eu não calculo as dores que posso causar.
Não seja sensacionalista, por favor!
Sem drama, isso não é novela. Pare!
Suas lágrimas doces já não me fazem diferença.
Eu sei o que você sente. Chega a me dar nostalgia.
Não, minha intenção não é te destruir.
Estou sendo apenas metade do que você foi pra mim.
Não! Não estou me rebaixando... Apenas te digo:
Você passou e fez nenhuma diferença na minha vida.
É assim, sim. Simples. Você não foi mais do que um vagão perdido.
Você não vale mais do que uma noite de prazer para mim. Passou.
Desculpe, eu sou sincero. Amor não existiu.
Um dia eu disse que te amava? Não!
Você sabe que não. Deixe de demagogia.
Não venha me abraçar, eu já disse. Isso não é novela.
Você me deu prazer, foi bom. Adeus.

Um comentário:

Krlos disse...

cara que postagem bom
me vim nele
posso saber a autoria
falow abraço